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Alterar hábitos de vida requer muita dedicação e disposição.

Em nenhuma outra necessidade humana o autocontrole é tão testado quanto nos cuidados com o peso. Uma pesquisa encomendada pela Nestlé, realizada com 800 mulheres, mostrou que 61% querem emagrecer – um desejo completamente compreensível. No entanto, quase metade delas admitiu não fazer absolutamente nada para alcançar tal objetivo. É crime? Não. É profundamente injusto, para não dizer indelicado, associar a obesidade à falta de força de vontade. Afirmar que gordos são preguiçosos, e que só é gordo quem quer, é inverdade científica. “A obesidade é uma doença complexa, que ocorre pela combinação de uma série de fatores. Cerca de cinquenta substâncias, entre hormônios e neurotransmissores, regulam o apetite, a saciedade e o paladar para um ou outro alimento”, relata Alfredo Halpern, endocrinologista da Universidade de São Paulo.

Embora a ciência não tenha desvendado completamente os mecanismos da obesidade, sabe-se que a força de vontade é componente essencial para quem deseja emagrecer.

Infelizmente, o querer é finito. Para piorar, tem um estoque único, utilizado para todas as nossas atividades cotidianas. Não há um tanque de combustível para a força de vontade que nos estimula a fazer ginástica e outro para estudar um segundo idioma. A fonte é a mesma, e seca. Para comprovar a teoria, o pesquisador Roy Baumeister, da Universidade Estadual da Flórida, levou estudantes a uma sala com cookies, chocolates e rabanetes, numa vertente daquele estudo com marshmallow. Um grupo pôde comer cookies e chocolates. Outro permaneceu no mesmo ambiente, mas só foi autorizado a pôr rabanetes na boca. Depois, foram todos transferidos para uma sala onde deveriam resolver um quebra-cabeça geométrico. Pensando que estivessem sendo testados pelos seus níveis de inteligência, os estudantes se esforçaram. O objetivo principal era descobrir quanto tempo tentariam até desistir. Segundo os resultados, quem comeu guloseimas se empenhou para resolver a charada por longos vinte minutos. Aqueles que ingeriram o insosso rabanete desistiram depois de apenas oito minutos. Segundo Baumeister, o trabalho comprovou o que fora intuído a força de vontade dos estudantes apartados dos doces minguou precocemente. Eles estavam evidentemente menos dispostos a solucionar a charada que lhes fora proposta.

O paradoxo detectado é simples. Para ter força de vontade é preciso comer. O combustível é a glicose. Os pesquisadores acreditam que as células cerebrais trabalham muito para manter o autocontrole e, dessa forma, consomem a glicose mais rapidamente do que se dá sua reposição natural pelo organismo. Por isso, o autocontrole soa como um desafio ainda mais complexo para quem faz dietas muito restritivas ou permanece horas sem comer. Nesse caso, indica-se ingerir alimentos com nível glicêmico baixo, como vegetais, frutas e peixes, entre outros.

E aí? Qual é o seu limite? Vai ficar de braços cruzados esperando a vida passar? Vai ficar reclamando sempre? Busque, seja persistente! Faça valer a pena cada segundo! Não desista de seus sonhos! Tenha fé. Confie em Deus!

E lembrando: consulte um médico antes de iniciar a prática de exercício físico, busque a orientação de um profissional de Educação Física, tenha um acompanhamento de um nutricionista, e ainda, um bom trabalho psicológico maximizará seus resultados. Pratique Saúde!

 

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